A rede "Global LCA Data Access" (GLAD) foi criada inicialmente em 2012 com o objetivo de aprimorar a acessibilidade e interoperabilidade dos dados utilizados em estudos de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV). De modo geral, a rede é um repositório global de datasets, podendo também direcionar os interessados para bancos de dados ou outros repositórios. Para aqueles inventários que estarão hospedados na GLAD, há uma estrutura padrão. Em breve, a GLAD lidará também com as diferentes nomenclaturas de fluxos.
Um dos fatores chave para a condução de uma ACV é o acesso a dados de inventário, o que por vezes retarda o estudo, dada a ausência de dados regionalizados. Com a consolidação da rede GLAD, certamente, essa barreira irá diminuir, permitindo que a ACV seja amplamente usada.
A rede GLAD é composta por repositórios e bancos de dados nacionais e empresariais, sendo estes provedores também denominados “nós”. Ela fornece aos usuários uma interface para localizar e acessar conjuntos de dados de inventário do ciclo de vida de diferentes provedores, entregues no formato desejado. Assim, esta rede potencializa a ACV por meio da oferta de um acesso mais fácil às fontes de dados espalhadas pelo mundo.
Uma das principais funcionalidades do GLAD é a função de conversão, que permite aos usuários converter um conjunto de dados de seu formato nativo no banco de dados ou repositório de origem (nó) no formato que convir.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUA) atua como Secretaria da rede GLAD por meio da Life Cycle Initiative, que hospeda a GLAD. O Brasil, representado pelo Ibict, está entre os catorze governos envolvidos na concepção e desenvolvimento da GLAD. E a ACV Brasil já está lá na GLAD, via SICV! Confira os datasets que já submetemos. Podemos falar mais sobre eles em outro post ;)
Princípios orientadores para a rede GLAD