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Rotulagem Ambiental

A rotulagem ambiental consiste na atribuição de um selo ou rótulo a um produto ou serviço para comunicar, de modo bem embasado, informações acerca do seu desempenho ambiental, sem fazer greenwashing. A série de normas 1SO 14020 estabelece três categorias de rotulagem: tipos 1, 2 e 3. A ACV Brasil oferece o suporte desejado para a acreditação em todos os selos.

Conhecido como o "selo verde" dos produtos. Pode ser utilizado para comparar produtos funcionalmente similares, considerando-se os respectivos ciclos de vida. São rótulos multicriteriosos e certificados por entidades como a ABNT e o respectivo Programa Rótulo Ecológico, que estabelece os critérios e os verifica conforme procedimentos definidos.

São as declarações de cunho ambiental realizadas pelos fabricantes e produtores no rótulo das embalagens de seus produtos. Por exemplo: “reciclável” e “consumo de energia reduzido”. O objetivo do selo é evitar o uso de expressões indefinidas como “produto verde”.

Demanda estudo de ciclo de vida para que os produtos possuam em suas embalagens o detalhamento dos impactos ambientais referentes a cada um dos seus elementos constituintes. Também são conhecidas como Declaração Ambiental de Produto. Traçando um paralelo com produtos alimentícios, assemelham-se com tabelas nutricionais, que detalham teores de gordura, açúcar ou vitaminas. Estes são acreditados conforme diferentes sistemas, como o EPD System, parceiros da ACV Brasil.

O Futuro da Rotulagem Ambiental

Grandes esforços têm sido feitos para aumentar a aceitação dos rótulos ambientais e manter o nível de "ambição". Se esse nível será efetivamente alcançado no futuro ou não depende de alguns aspectos principais, os quais são explorados nos artigos publicados na edição de maio do International Journal of LCA. Esses artigos fornecem informações relevantes sobre como um programa de rotulagem ambiental pode vencer o desafio para um futuro de sucesso. Segundo o artigo "The future of ecolabels", ele deve ser capaz de:

  • • Estimular a inovação e a melhoria do desempenho ambiental dos produtos;
  • • Promover a difusão da sensibilização ambiental entre os consumidores e permitir escolhas mais informadas;
  • • Ampliar o market share dos produtos com rótulo ambiental, expandindo para o maior número possível de produtos, tornando-os mais competitivos e atraentes para consumidores cada vez mais conscientes;
  • • Gerar resultados que mantêm a eficácia a longo prazo, tornando possível a participação de um grande número de empresas e, principalmente, para o vasto universo de PMEs, apesar da falta de recursos;
  • • Enquadrar-se no arcabouço geral das políticas ambientais, visando melhorar a competitividade de produtos verdes (e produtores), com particular referência a esquemas e iniciativas orientados para o ciclo de vida, como as Declarações Ambientais de Produtos (DAPs) e pegadas ambientais de produtos;
  • • Fornecer não apenas uma contribuição real ao "pilar" ambiental do desenvolvimento sustentável, mas também integrar-se a aspectos sociais e de qualidade, com referência particular à capacidade potencial dos rótulos ambientais fornecerem garantias éticas na cadeia de suprimentos.

Por fim, destaca-se o desafio da ampliação do escopo atual dos programas de rotulagem, a fim de desenvolver critérios que lidam com questões-chave emergentes. Por exemplo, um fator-chave para o sucesso dos rótulos ambientais no futuro é fortalecer dimensões relacionadas ao conceito de Economia Circular: matérias-primas críticas, durabilidade e obsolescência do produto, cadeia de custódia e rastreabilidade do valor da matéria-prima, etc.

Para mais informações, envie um email para consultoria@acvbrasil.com.br.