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Desmistificando as Categorias de Impacto: Depleção da Camada de Ozônio

10/06/2020

Depleção da Camada de Ozônio é a segunda categoria de impacto escolhida pela PRé Sustainability para compor a série de artigos que tem o propósito de desmistificar as categorias consideradas nos estudos de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV).

Com as restrições impostas pelo Protocolo de Montreal, a maioria das substâncias que destroem a camada de ozônio (SDOs) foram descontinuadas com êxito, permitindo a reversão gradual do buraco existente nessa parte da atmosfera. No entanto, alguns sistemas produtivos ainda incorporam substâncias com potencial de destruição, como os HCFCs, os quais permanecerão ativas por um longo tempo.

Por este motivo os estudos de ACV ainda determinam quanto um produto ou serviço contribui para a depleção da camada de Ozônio, considerando as emissões de SDOs ao longo da cadeia de valor. Alguns métodos de avaliação de impacto ainda incluem SDOs não abrangidas pelo Protocolo de Montreal, como o N2O, apesar da incerteza sobre seu potencial de destruição por um período mais longo.

A redução na concentração de Ozônio estratosférico permite que mais UV-B alcance a superfície da Terra. Estima-se que um decréscimo de 1% no Ozônio estratosférico resulte em um aumento de 2% na intensidade de UV-B que atinge a superfície. A exposição aos raios UV-B pode provocar os seguintes efeitos:

  • • Câncer de pele e catarata em humanos;
  • • Redução do crescimento das plantas;
  • • Redução da produção de fitoplâncton com implicações para toda a cadeia alimentar marinha;
  • • Influência nos ciclos biogeoquímicos, alterando fontes e sumidouros de gases de efeito estufa e gases quimicamente importantes;
  • • Danos em materiais como polímeros, reduzindo uma vida útil de certos produtos ao ar livre.

A maioria dos efeitos biológicos da luz solar surge porque o UV-B pode ser absorvido pelas moléculas de DNA, que podem, então, sofrer reações prejudiciais.
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